INÍCIO ARTIGOS ESPÉCIES GALERIA SOBRE EQUIPE PARCEIROS CONTATO
 
 
    Espécies
 
"Macrobrachium olfersii"  
Artigo publicado em 10/01/2012, última edição em 24/02/2024  
Macrobrachium olfersii

Macrobrachium denticulatum





Nome em português: Pitú, Potiporanga, Camarão Aratanha, Camarão Escorpião.
Nome em inglês: Bristled River Shrimp, Buchura River Prawn

Nome científico: Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836)

Origem: Américas, costal atlântico
Tamanho: machos adultos chegam a 9 cm
Temperatura da água: 20-29° C
pH: 6.7-8.0

Dureza: média a dura
Reprodução
: primitiva, necessita de água salobra para as larvas
Comportamento: agressivo
Dificuldade: fácil

 

 

Apresentação

Outra espécie comum de camarão dulcícola que se encaixa no perfil de “pitú” (agressivo, com grandes garras) é o Macrobrachium olfersii. Não é uma espécie propriamente bela, mas visualmente são atraentes pelo seu aspecto agressivo, machos adultos mostram uma garra desproporcionalmente desenvolvida, com pêlos e espinhos.

Não é uma espécie que tenha uma importância comercial relevante, apesar de ser explorada artesanalmente por diversas populações ribeirinhas. É a segunda espécie mais comumente encontrada em lojas de aquarismo, vendida como "pitu", geralmente misturada com M. acanthurus.

É a espécie arquetípica de um grande grupo centro/sul-americano de Macrobrachium, chamada de “complexo olfersii”. Análises filogenéticas usando DNA mitocondrial demonstraram que muitas das espécies deste grupo representem sub-espécies do olfersii, invalidando duas espécies brasileiras, que foram reclassificadas como sinônimos menores do M. olfersii: o M. birai e M. holthuisi. Existe uma terceira espécie, M. denticulatum, que será descrita adiante.


            Etimologia: Macrobrachium vem do grego makros (longo, grande) e brakhion (braço); olfersii é uma homenagem ao naturalista alemão Ignaz Franz Werner Maria von Olfers (1793-1871), que enviou para Wiegmann o primeiro exemplar coletado no Brasil.

            Existe uma antiga controvérsia sobre a correta grafia da espécie deste camarão, parte da literatura científica escreve olfersi (um "i"), e parte olfersii (dois "i"s). Argumenta-se que, pelas regras da ICZN, o nome específico deveria ser olfersi, já que o nome original masculino não termina em "i". Porém, na descrição original da espécie, o sobrenome "von Olfers" foi latinizado para "Olfersius". Desta forma, a grafia correta seria olfersii, que é como está grafado no artigo original de Wiegmann (Palaemon Olfersii).


 

Origem

            Este camarão é encontrado na porção atlântica do continente americano, desde o sudoeste dos EUA (Carolina do Norte) até o Sul do Brasil (Rio Grande do Sul), em rios que se conectam com o Oceano Atlântico. Alguns autores consideram a população norte-americana como sendo introduzida.

    Existem alguns registros desta espécie também na costa Pacífica Mexicana, como na Península da Baixa Califórnia. Pode se tratar de alguma confusão, já que existe uma espécie bastante parecida na região, o Macrobrachium digueti. Porém, é possível, dado que existem registros confiáveis de coleta no interior do Canal do Panamá. Se confirmado, O M. olfersii seria uma das duas únicas espécies do gênero com distribuição anfi-ístmica, encontrado tanto na costa Atlântica quanto Pacífica (a outra espécie é o M. hobbsi, Centro-Americano).

            É um típico representante costal dos palaemonídeos, devido ao padrão reprodutivo, não é coletado em locais muito distantes do litoral, ou em ambientes sem conexão com o mar. São animais dulcícolas, mas podem ser coletadas também em água salobra.

              Muitas vezes divide o mesmo habitat com os Macrobrachium acanthurus, inclusive, estas duas espécies foram descritas simultaneamente por Wiegmann.  




Riacho na Praia do Félix, Ubatuba (SP), onde foram fotografados M. olfersii e M. acanthurus. Fotos de Walther Ishikawa.




Macrobrachium olfersii, adulto, morfotipo M3, fotografado num riacho mexicano. Imagem gentilmente cedida por Melo Salazar.

 

Aparência

 

Possuem um aspecto semelhante a outros “Pitús”, com corpo liso, alongado, e grandes garras. Porte médio, os machos atingem 9,0 cm, e as fêmeas 6,5 cm.

Camarões menores são transparentes, mas desde as formas juvenis possuem uma padronagem críptica, com manchas e faixas de cor creme e marrom. Com o crescimento desenvolvem uma cor mais escura, geralmente tendendo ao marrom escuro, embora existam populações esverdeadas. Têm linhas cor creme lateralmente na carapaça, e também no primeiro e terceiro segmentos abdominais. As pernas são mais claras, podendo ter faixas de cor mais escura, com aspecto zebrado.

Há grande variação na coloração destes camarões, que também têm a habilidade de modificar sua coloração de forma relativamente rápida, adaptando-se ao ambiente. Por este motivo, esta espécie é um dos modelos animais mais bem estudados sobre os mecanismos neuro-hormonais envolvidos na atividade dos cromatóforos em crustáceos.

Um achado bem característico desta espécie é a acentuada assimetria da quela (heteroquelia) em machos, um dos quelípodos é desproporcionalmente grande, grosso e ovalado, com um aspecto até caricato. A quela maior pode representar até 40% do peso total do animal. Discreta heteroquelia também é vista em fêmeas. O papel desta quela desproporcional ainda não é muito claro, apesar de ser utilizada em combates entre machos (ao contrário dos caranguejos Uca, onde a grande quela só é usada para exibições), parece ter uma dimensão exagerada, pouco prática, sugerindo que tenha também um papel de atrativo sexual durante a corte.

Assim como diversas outras espécies de Macrobrachium, as populações de machos são divididas por hierarquia social em três morfotipos, M1, M2 e M3. A principal diferença é na dimensão e morfologia do maior quelípodo, M3 é a forma com o quelípodo maior, mais robusto e ornamentado. A proporção aproximada dos três morfotipos na população é de 39%, 46% e 15%.

Rostro: Curto, reto e alto. Margem superior com 11~16 dentes distribuídos uniformemente, 3 a 4 deles atrás da órbita. Margem inferior com 3~4 dentes.

Quelípodos dos machos: Acentuada assimetria, quelípodo maior com dedos curvados, formando ampla fenda entre eles quando fechado. As quelas têm muitos pêlos, cerdas e espinhos.

 


Macrobrachium olfersii, macho adulto, morfotipo M2. Imagem gentilmente cedida pelo Prof. Sergio Luiz de Siqueira Bueno (LEEUSP – Laboratório de Estudo dos Eglídeos da USP).

 


Macrobrachium olfersii, macho, morfotipo M3, mostrando uma rica padronagem críptica. Foto de Walther Ishikawa.



Macrobrachium olfersii, outra variação na coloração. Um macho que perdeu suas quelas. Imagem cedida por Wagner Rafael dos Reis Silva.



Macrobrachium olfersii, fêmea, outro exemplar de coloração escura. Imagem gentilmente cedida por Léo Merçon.

 


Close da carapaça de dois espécimes, fotos de Walther Ishikawa.


Parâmetros de Água

 

É uma espécie robusta, bastante tolerante quanto às condições da água, vivendo em ambiente cuja temperatura pode estar entre 13 e 31º C. O pH também é pouco crítico, sendo encontrado tanto em águas ácidas quanto alcalinas. Pode ser criado tanto em água doce quanto salobra.

 

Dimorfismo Sexual

 

Bem demarcado, machos são bem maiores e mais robustos, com garras mais desenvolvidas. Fêmeas possuem pleuras abdominais arqueadas e alongadas, formando uma câmara de incubação. Também podem ser diferenciados pela análise dos órgãos sexuais, mas isto é bem difícil em animais vivos.


Macrobrachium olfersii, fêmea ovada em um aquário comunitário. Foto de Walther Ishikawa.

 

Larva de Macrobrachium olfersii com 40 dias de vida. Foto de Walther Ishikawa.






Pequeno filhote transparente de Macrobrachium olfersii, fotografado em Ubatuba, SP. Indistinguível de um "camarão fantasma". Fotos de Fernando Barletta.




Reprodução

Esta espécie tem reprodução primitiva, gerando ovos pequenos e em grande número, dos quais nascem formas planctônicas de nado livre. As formas larvares dependem de água salobra para seu adequado desenvolvimento, o que limita bastante sua reprodução em cativeiro. O ajuste da salinidade é difícil, assim como a alimentação nas primeiras fases larvares (veja observações adicionais no final do artigo).

Uma fêmea em boas condições pode produzir até 9 mil ovos. São ovos pequenos, que medem cerca de 0,5 mm Sua coloração se modifica ao longo do desenvolvimento, inicialmente têm uma cor verde-oliva, se tornando verde-escura, e finalmente marrom pouco antes da eclosão.

Reproduz-se ao longo do ano, com picos em meses quentes ou chuvosos (verão nas regiões tropicais, outono nas temperadas). A fêmea passa por uma muda pré-acasalamento, e logo após o macho deposita seu espermatóforo. Pouco depois, a fêmea libera os ovos, que são fertilizados e se alojam nos pleópodes. Com os ovos fecundados, as fêmeas migram em direção ao litoral. As larvas são liberadas, levadas pela correnteza até os estuários, onde encontram um ambiente favorável para seu desenvolvimento. Estudos mostram que a salinidade ideal é mais alta do que os demais Macrobrachium, de cerca de 21%o.

As larvas nascem como zoea de vida livre, de pequenas dimensões se comparadas com outros camarões de reprodução primitiva (cerca de 1,7 mm). Passa por cerca de quinze estágios larvares em água salobra, e após se transformarem em pós-larvas, começam a migrar rio acima, lá chegando já adultas, e sexualmente maduras. Têm um tempo de desenvolvimento larvar bastante longo, de cerca de 144 dias.

As fêmeas olfersii atingem a maturidade sexual a partir de 3 cm. Na natureza, há uma desproporção de machos e fêmeas, estas últimas mais numerosas numa proporção de 4,3:1.

 

Comportamento

 

Machos são bastante agressivos, é uma das espécies mais agressivas entre os Macrobrachium, em especial os camarões maiores. Não pode ser mantido com peixes ou outros animais. Predam os peixes, principalmente durante a noite, quando estes dormem. Por outro lado, tornam-se vulneráveis após a ecdise, enquanto seu exoesqueleto ainda não está totalmente solidificado.

Tem também um comportamento canibal, populações adultas mantidas juntas por muito tempo se devoram progressivamente, ou indivíduos dominantes se alimentando dos menores, ou animais (mesmo grandes) sendo devorados após a muda. Desta forma, a maioria das fontes recomenda a manutenção de um único animal adulto em um tanque dedicado.

Porém, as fêmeas desta espécie são menos agressivas, e existem vários relatos de sucesso na manutenção de fêmeas com peixes e outros animais, especialmente se tiverem um tamanho compatível.

Hábitos noturnos, ficando entocados durante o dia. São também escavadores, fazendo tocas geralmente abaixo de pedras e troncos. Desta forma, não são indicados para tanques com layout estético, e plantas ornamentais.

 

Alimentação

 

Não são nada exigentes quanto à alimentação, comendo desde algas, animais mortos a ração dos peixes. Caçam ativamente outros animais, inclusive outros camarões, e destroem também plantas ornamentais. A falta de proteína animal na dieta acentua seu comportamento agressivo.

 


 

Macrobrachium olfersii, macho exibindo a acentuada heteroquelia. Foto de Walther Ishikawa.



Macrobrachium olfersii, macho juvenil, transparente, indistinguível de um "Fantasma". A extremidade do telso de um macho adulto pode ser vista na foto. Fotografado em Ubatuba, SP, foto de Walther Ishikawa.

 

Macrobrachium olfersii, macho juvenil. Foto de Walther Ishikawa.

 



Macrobrachium denticulatum

 

 

O Macrobrachium denticulatum Ostrovski, da Fonseca & da Silva-Ferreira, 1996 é uma espécie endêmica do baixo Rio São Francisco, na fronteira entre Alagoas, Sergipe e Bahia, bioma de caatinga, a cerca de 180 km distantes do mar. Após a descrição original (em 1996), não havia novas coletas bem documentadas desta espécie, mesmo com busca ativa, sendo considerada por muitos como criticamente ameaçada (possivelmente extinta). Mas em 2020 foi publicado um levantamento de carcinofauna do São Francisco (Barros MSF, et al), que menciona a presença desta espécie em número significativo, porém, com outros detalhes curiosos que serão discutidos adiante.    

Seu aspecto é quase idêntico ao M. olfersii, revisões recentes não encontraram diferenças morfológicas que permitam distingui-la com segurança desta espécie, exceto talvez o padrão de dentes na face cortante das quelas. Não há análises moleculares desta espécie. Medem até 6,1 cm, e tem um padrão primitivo de reprodução, com numerosos ovos pequenos (0,4~0,6 mm). É considerado, juntamente com algumas populações de M. amazonicum, como os únicos Macrobrachium brasileiros com reprodução primitiva e ciclo totalmente em água doce.

Embora o M. olfersii seja considerada uma espécie dependente de água salobra para reprodução, há alguns curiosos relatos de coletas distantes do mar, como em Frei Inocêncio, Minas Gerais, a 250 km do mar (Barros MP, et al. 1997), e em locais sem comunicação com o mar em Garopaba, Santa Catarina (Barros MP 1996). Um recente levantamento faunístico do Nordeste (de Moraes et al. 2021) descreve a presença desta espécie em Apodi (RN, 100 km do mar) e Orós (CE, 80 km do mar). Mesmo o levantamento faunístico de 2020 mencionado acima cita a presença de diversas espécies anfídromas em locais bastante afastados do mar, além do M. olfersii, M. carcinus e Potimirim potimirim, a 190 km do oceano. Curiosamente, estas espécies foram encontradas ainda mais afastadas do mar do que o M. denticulatum. E lembrando que o Rio São Francisco tem algumas peculiaridades em relação à composição química das suas águas, com pH alcalino e dureza elevada em alguns locais, o que poderia propiciar as condições de desenvolvimento destas larvas.

Baseado nestes fatos, há algumas possibilidades interessantes:


- O Macrobrachium denticulatum talvez seja somente uma subespécie ou sinônimo menor de M. olfersii, de forma semelhante ao M. birai e M. holthuisi, recentemente invalidadas.

- O Macrobrachium olfersii pode ter alguma plasticidade em relação à reprodução, não sendo totalmente dependente de água salobra para o desenvolvimento das suas larvas. Desta forma, os registros de Macrobrachium denticulatum podem se tratar também de M. olfersii. 






 

Bibliografia:

  • Melo GAS. Manual de Identificação dos Crustacea Decapoda de água doce do Brasil. São Paulo: Editora Loyola, 2003.
  • Mossolin EC, Bueno SLS. Reproductive Biology of Macrobrachium olfersi (Decapoda, Palaemonidae) in São Sebastião, Brazil. Journal of Crustacean Biology, 22(2): 367–376, 2002.
  • Dugger DM, Dobkin S. A Contribution to Knowledge of the Larval Development of Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836) (Decapoda, Palaemonidae). Crustaceana, Vol. 29, No. 1 (Jul., 1975), pp. 1-30.
  • Nazari EM, Simões-Costa MS, Müller YMR, Ammar D, Dias M. Comparisons of Fecundity, Egg Size, and Egg Mass Volume of the Freshwater Prawns Macrobrachium potiuna and Macrobrachium olfersi (Decapoda, Palaemonidae). Journal of Crustacean Biology, 23(4): 862–868, 2003.
  • Hernández L, Murugan G, Ruiz-Campos G, Maeda-Martínez AM. Freshwater Shrimp of the Genus Macrobrachium (Decapoda: Palaemonidae) from the Baja California Peninsula, México. Journal of Crustacean Biology, 27(2): 351–369, 2007.
  • Pimentel FR. Taxonomia dos Camarões de Água Doce (Crustacea: Decapoda: Palaemonidae, Euryrhynchidae, Sergestidae) da Amazônia Oriental: Estados do Amapá e Pará. Dissertação (Mestrado). MCT/INPA, Manaus, 2003.
  • Sampaio SR, Nagata JK, Lopes OL, Masunari S. Camarões de águas continentais (Crustacea, Caridea) da Bacia do Atlântico oriental paranaense, com chave de identificação tabular. Acta Biol. Par., Curitiba, 38 (1-2): 11-34. 2009.
  • Bowles DE, Aziz K, Knight CL. Macrobrachium (Decapoda: Caridea: Palaemonidae) in the Contiguous United States: A Review of the Species and an Assessment of Threats to Their Survival. Journal of Crustacean Biology. Vol. 20, No. 1 (Feb., 2000), pp. 158-171.
  • Simões-Costa MS, Pacheco C, Nazari EM, Müller YMR, Ammar D. Estagiamento de embriões de Macrobrachium olfersi (Wiegman) (Crustacea, Palaemonidae) através de critérios morfológicos nos dias embrionários. Rev. Bras. Zool. Vol.22 no.2 Curitiba June 2005.
  • Ammar D, Müller YMR, Nazari EM. Biologia reprodutiva de Macrobrachium olfersii (Wiegman) (Crustacea, Decapoda, Palaemonidae) coletados na Ilha de Santa Catarina, Brasil . Rev. Bras. Zool. vol.18 no.2 Curitiba June 2001.
  • Müller YMR, Prazeres AC. Influência da salinidade e temperatura da água sobre a captura de Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836) coletados no canal da Lagoa do Peri - Florianópolis/SC. Acta Limnol. Brasil. Vol.IV 175-183 1992.
  • Mossolin EC, Bueno SLS. Relative Growth of the Second Pereiopod in Macrobrachium olfersi (Wiegmann, 1836) (Decapoda, Palaemonidae). Crustaceana 76 (3): 363-376.
  • Pileggi LG, Mantelatto FL. Molecular phylogeny of the freshwater prawn genus Macrobrachium (Decapoda, Palaemonidae), with emphasis on the relationships among selected American species. Invertebrate Systematics 24(2) 194–208. 2010.
  • Figueroa AV. Problemas de Especiacion en America de un Grupo de Palaemonidae del Genero Macrobrachium. Proceedings of the world scientific conference on the biology and culture of shrimps and prawns. FAO Fisheries Report. R57Vol.3, 1968, E/62.
  • http://www.fao.org/docrep/005/AC741T/AC741T00.htm
  • Mossolin EC, Pileggi LG, Mantelatto FL. Crustacea, Decapoda, Palaemonidae, Macrobrachium Bate, 1868, São Sebastião Island, state of São Paulo, southeastern Brazil. 2010. Check List 6(4):605-613.
  • Melo SG, Brossi-Garcia AL. Desenvolvimento larval de Macrobrachium birai Lobão, Melo & Fernandes (Crustacea, Decapoda, Caridea, Palaemonidae) em laboratório. Rev. Bras. Zool. vol.22 no.1 Curitiba Mar. 2005.
  • McNamara JC, Taylor HH. Ultrastructural Modifications Associated with Pigment Migration in Palaemonid Shrimp Chromatophores (Decapoda, Palaemonidae). Crustaceana Vol. 53, No. 2 (Sep., 1987), pp. 113-133.
  • http://www.fao.org
  • Pileggi LG, Mantelatto FL. Taxonomic revision of doubtful Brazilian freshwater shrimp species of genus Macrobrachium (Decapoda, Palaemonidae). Iheringia, Sér. Zool. 2012 Dec; 102(4): 426-437.
  • Rossi N, Mantelatto FL. (2013) Molecular Analysis of the Freshwater Prawn Macrobrachium olfersii (Decapoda, Palaemonidae) Supports the Existence of a Single Species throughout Its Distribution. PLoS ONE 8(1): e54698.
  • Rossi N. Revisão das espécies de Macrobrachium, Bate, 1868, pertencentes ao complexo M. olfersii (Crustacea, Palaemonidae): análises morfológicas e moleculares. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Departamento de Biologia. Ribeirão Preto, 2012.
  • Ferreira RS, Vieira RRR, D’incao F. 2010. The marine and estuarine shrimps of the Palaemoninae (Crustacea: Decapoda: Caridea) from Brazil. Zootaxa 2606: 1-24.
  • Hernández L, Murugan G, Ruiz-Campos G, Maeda-Martínez A. 2007. Freshwater shrimp of the genus Macrobrachium (Decapoda: Palaemonidae) from the Baja California Peninsula, Mexico. Journal of Crustacean Biology 27: 231-369.
  • Anger K. Neotropical Macrobrachium (Caridea: Palaemonidae): On the biology, origin, and radiation of freshwater-invading shrimp. Journal of Crustacean Biology. 2013; 33(2): 151-183.
  • Ferreira RS, Vieira RRR, D´Incao F. The marine and estuarine shrimps of the Palaemoninae (Crustacea: Decapoda: Caridea) from Brazil. Zootaxa 2606: 1–24 (2010).
  • Rossi N, de Grave S, Mantelatto FL. A note on the correct spelling of the name of the freshwater shrimp Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836) (Decapoda, Palaemonidae). Zootaxa 2016; 4114 (5): 587–589.
  • Ostrovski MC, da Fonseca KML, da Silva-Ferreira TCG. (1996). Macrobrachium denticulatum sp. n., a new species of shrimp from the São Francisco Basin, northeastern Brazil (Decapoda, Palaemonidae). Crustaceana. 69, 359-367.
  • Pileggi LG (2009) Sistemática filogenética dos camarões do gênera Macrobrachium Bate, 1868 do Brasil: análises filogenéticas e moleculares. Tese, Doutor em Ciências, área: Biologia Comparada. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil.
  • De Grave S, Smith KG, Adeler NA, Allen DJ, Alvarez F, Anker A, Cai Y, Carrizo SF, Klotz W, Mantelatto FL, Page TJ, Shy JY, Villalobos JL, Wowor D. Dead shrimp blues: a global assessment of extinction risk in freshwater shrimps (Crustacea: Decapoda: Caridea). PLoS One. 2015 Mar 25;10(3):e0120198.
  • Livro Vermelho dos Crustáceos do BrasilAvaliação 2010–2014. Organização: Marcelo Pinheiro & Harry Boos. - Porto Alegre, RS: Sociedade Brasileira de Carcinologia - SBC, 2016.
  • Barros MSF de, Calado TC dos S, Santanna JL, Santos EV dos, Silva AS. Species composition and diversity of decapod crustaceans throughout the lower São Francisco river, northeastern Brazil. Biodiversidade. v.19, n.2, 2020. 82-96.
  • Barros MP, Braun A. Contribuição ao estudo dos Atyidae e Palaemonidae (Crustacea, Decapoda) do leste brasileiro 14º21' e 20º55' de latitude sul. Biotemas 10 (1997): 7-26.
  • Barros MP. Dados biológicos sobre Macrobrachium olfersii (Wiegman,1836) (Crustacea, Palaemonidae), da Praia da Vigia, Garopada, Santa Catarina, Brasil. Biociencias, ano 2, n 3, p.230-252,1995.
  • Moraes AB, Moraes DCS, Alencar CERD, Pinheiro AP, Lima SMQ, Freire FAM. Macrobrachium/ Spence Bate, 1868 (Decapoda: Palaemonidae): New records, range extension and geographic distribution in the Northeastern Caatinga amp; Coastal Drainages, and São Francisco hydrographic ecoregions, Northeast of Brazil. Zootaxa. 2021 Apr 21;4964(1):zootaxa.4964.1.2.
  • Rossi N, Pantaleão JAF, Mantelatto FL. 2022. Integrated morphometric and molecular analyses indicate three male morphotypes in the freshwater prawn Macrobrachium olfersii (Decapoda, Palaemonidae) along the Brazilian neotropical region. Acta Zoologica, 00, 1–14.
  • Santos RC, Nogueira CS, Jaconis MS, Davanso TM, Costa RC, Hirose G. 2022. New insights into the male morphotypes of the amphidromous shrimp Macrobrachium olfersii (Wiegmann, 1836) (Caridea: Palaemonidae) and a discussion on social dominance hierarchies. Zool Stud 61:83.

 


Agradecimentos especiais aos colegas aquaristas Fernando Barletta, Wagner Rafael dos Reis Silva e Melo Salazar (México), Léo Merçon ( Instituto Últimos Refúgios ) e ao Prof. Sergio Luiz de Siqueira Bueno (LEEUSP – Laboratório de Estudo dos Eglídeos da USP) pela cessão das fotos para o artigo.



As fotografias de Walther Ishikawa estão licenciadas sob uma Licença Creative Commons. As demais fotos têm seu "copyright" pertencendo aos respectivos autores.
 
« Voltar  
 

Planeta Invertebrados Brasil - © 2024 Todos os direitos reservados

Desenvolvimento de sites: GV8 SITES & SISTEMAS