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Vermes 1 - 2  
Artigo publicado em 14/01/2012, última edição em 07/12/2023  


Verminhos no aquário... devo me preocupar??

(segunda parte do artigo, para a primeira parte, clique  aqui )



Éolosomata, Verme-gotas-de-óleo


        Aeolosomata ou Aphanoneura é outra classe de anelídeos com somente 25 espécies conhecidas (somente como comparação, existe 5500 espécies de poliquetas, e 3100 de oligoquetas). Antigamente eram considerados parte dos oligoquetas, outros ainda dos poliquetas. Hoje sabe-se que pertencem a outra classe independente, validado por análises moleculares. Há somente um gênero, Aeolosoma, 11 espécies ocorrem no Brasil. 
São diminutos vermes transparentes com muitas cerdas, vivem em zonas intersticiais de água doce e salobra. Medem até 2 mm, mas algumas espécies formam correntes de até 10 mm. São muito comuns em águas poluídas, frequentemente são vistos em aquários durante a fase de ciclagem. Um sinal característico deste grupo é a presença de um grande disco de sucção anterior (chamado prostômio), que o verme usa para se alimentar, e também como mecanismo de locomoção. Sua epiderme possui características células glandulares contendo grandes gotas oleosas que podem ter cores vivas, e ajudam na identificação da espécie. São muito prolíficos, se reproduzindo principalmente por via assexuada, algumas espécies chegam a gerar descendentes diariamente. Deslizam sobre superfícies usando cílios, semelhante a uma planária.

  

Aeolosoma hemprichi, a espécie mais comum. Reparem o grande disco de sucção anterior, e as gotas oleosas coloridas, nesta espécie, de cor alaranjada. Foto de Walther Ishikawa.



Nematóides

 

Existem mais de 12.000 espécies de Nematóides descritas no mundo, e possivelmente muito mais a ser descoberto. Alguns autores os consideram os organismos multicelulares mais numerosos do mundo. Mesmo dentro do aquário, são os componentes mais numerosos da microfauna intersticial, sendo encontrados em grande número no substrato e interior dos filtros. Após uma queda de energia, quando o filtro é re-ligado, vários destes pequenos vermes são vistos na água que sai do filtro, serpenteando na água, e sendo comidos avidamente pelos peixes. Os Microvermes (Panagrellus redivivus) e Vermes do Vinagre (Turbatrix aceti), usados como alimentos vivos, são espécies de nematóide.

Os nematóides podem ser de vida livre ou parasita. As formas de vida livre são geralmente invisíveis pelas suas pequenas dimensões, mas existem algumas espécies maiores, como os gêneros Sectonema e Aporcelaimus, de até 11 mm. Mas estas espécies maiores são bastante incomuns, especialmente em aquários. Nematóides são frequentemente mencionados em fóruns e textos de aquarismo, mas geralmente confundidos com oligoquetas.  

À primeira inspeção a olho nu, lembram bastante os vermes oligoquetas, também são longos, tubulares e filamentosos, se movendo à meia-água em movimentos ondulatórios. Porém, observados sob magnificação, mostram um corpo não-segmentado, não possuindo também cerdas. Tem o aspecto de um “tubo dentro de outro tubo”, uma das extremidades (a cauda) terminando numa forma afilada. São incolores, transparentes, com um aspecto vítreo e delicado.

Quando estão no substrato, movem-se com movimentos serpiginosos. Quando nadam, o fazem de forma semelhante aos oligoquetas (propulsão ondulatória), mas são péssimos nadadores, movendo-se freneticamente e de forma ineficaz.

Um aspecto interessante dos nematóides é o fato deles manterem seus fluidos corporais a uma alta pressão, contidos numa cutícula extremamente resistente, embora elástica e flexível. Esta alta pressão explica o aspecto tubular destes animais, com uma secção transversal redonda. Outro detalhe curioso é que ao contrário de outros vermes, possuem somente músculos longitudinais, a combinação desta alta pressão com a contração destes músculos produz a típica movimentação em chicote que eles usam para nadar.

Nematóides de vida livre consomem matéria orgânica variada, viva ou morta. Algumas espécies se alimentam de seivas de plantas, usando uma peça bucal semelhante a uma seringa hipodérmica. Outros são predadores, caçando pequenos animais como rotíferos, e até outros nematóides. Geralmente são dióicos, têm sexos separados, mas existem espécies hermafroditas ou partenogênicas. São animais bastante prolíficos.



Nematóides límnicos de vida livre, foto gentilmente cedida por John Gooderham.


GIF animado de um Nematóide mostrando sua movimentação típica, através da alta pressão corpórea mantida pela cutícula rígida (esqueleto hidrostático). Darkfield, magnificação de 200x. Animação de John C. Walsh.



            Um grupo interessante de nematóides são os Mermithidae. São bem maiores, longos e finos, frequentemente confundidos com Nematomorfos. Também mais comumente parasitam insetos, mas existe uma espécie que parasita o camarão fantasma norte-americano, Palaemon paludosus. É a única espécie que parasita crustáceos, exceto por uma outra espécie que parasita isópodes terrestres (tatuzinhos-de-jardim). Não há registros de espécies parasitas de crustáceos no Brasil.



Nematóide Mermithidae parasitando um Camarão Fantasma norte-americano (Palaemon paludosus). Foto gentilmente cedida por S. Evelyn Vincent.


Nematóides Mermithidae parasitando insetos aquáticos, larvas de Chironomidae, e larva de tricóptero Smicridea, fotografados em um riacho de MG. Fotos gentilmente cedidas por Flávio Mendes.




Outros vermes de água doce, raros em Aquários


Poliquetas de água doce


Poliquetas são animais essencialmente marinhos, algumas variedades são bem populares em aquários marinhos, com suas grandes cerdas multicoloridas. Algumas poucas espécies são vistas também em água doce, como os diminutos Stratiodrilus sulamericanos, comensais epibiontes de crustáceos de água doce.

Entre aquaristas estrangeiros, há relatos de Poliquetas dulcícolas da família Syllidae, muito parecidos com as Nereidas marinhas, medindo alguns centímetros, e que vivem enterrados no substrato. São relativamente comuns entre aquaristas da Austrália e EUA (onde esta família é mais comum na natureza).

Os Nereididae com todo o ciclo de vida em água doce são muito raros no Brasil, com somente quatro espécies de Namalycastis amazônicas (AM, PA e duas da Ilha de Marajó), mas algumas espécies eurialinas podem ser coletados em riachos conectados ao mar, como o gênero Laeonereis. Pode haver confusão também com Branchiura sowerbyi, um oligoqueta com grandes guelras filamentares laterais, lembrando bastante Nereididae.  

Há registros de uma diminuta (3 mm) espécie de poliqueta de água doce construtora de abrigos tubulares, encontrada desde 2007 no Baixo Rio Uruguai, entre Argentina e Uruguai. Embora próximo, não há registro em território brasileiro. Inicialmente achava-se que era Manayunkia speciosa (Fabriciidae), uma espécie invasora norte-americana, importante vetor de Ceratomyxa shasta, parasita de salmonídeos. Em 2021 descobriu tratar-se de uma nova espécie, batizada de Monroika clarae.







Poliqueta de água doce em um aquário plantado, enterrado no substrato. Na segunda imagem, a extremidade de uma caneta, para escala. Fotos cedidas pelo aquarista australiano Mark Baer.




Poliqueta de água doce, encontrado em um aquário plantado. Foto gentilmente cedida pela aquarista australiana Nicole Simons.



Poliqueta de água doce em um aquário plantado. Video de Mark Baer.




Poliqueta eurialino coletado em água doce. Mede cerca de 2 cm, coletado em um rio cerca de 10 km da foz, em Joinville, SC. Foto gentilmente cedida por Mayara Vitorino.






Poliqueta
eurialino coletado em uma foz de rio, água salobra, em Niterói, RJ. Foto e vídeo gentilmente cedidos por Pedro Miguel dos Santos.








Poliqueta séssil de água doce, Manayunkia speciosa, fotografado no Rio Klamath, Oregon, EUA. Na primeira foto, uma grande colônia de vermes nos seus abrigos tubulares. Na segunda foto, o verme em magnificação. Fotos gentilmente cedidas por Julie Alexander.



 

 

Nematomorfos


           Um obscuro filo aparentado com os Nematóides são o dos Nematomorfos gordióides. Talvez os únicos vermes deste artigo que possam oferecer algum perigo aos animais do aquário, somente se você tiver crustáceos.

            São vermes finos e bastante longos, podendo medir algumas dezenas de centímetros, parecidos com um fio de cabelo. Um mito bem antigo dizia que eram fios de cavalo transformados, daí o nome “horsehair worm”. Gordióides vem do nome do mítico Nó Górdio, porque muitas vezes ficam emaranhados e embaraçados formando uma frouxa estrutura esférica. 

Ovos são depositados em meios aquáticos na forma de uma longa fita com ovos enfileirados de até 60 cm. Dos ovos emergem larvas pré-parasíticas de vida livre, que podem ser diretamente ingeridas pelo artrópode hospedeiro aquático, ou serem ingeridas por um hospedeiro intermediário onde se encistam, e posteriormente devorados pelo hospedeiro definitivo carnívoro (muitas vezes terrestre). Uma última possibilidade é a larva se encistar em uma folhas de vegetação aquática, ou debris, que são ingeridas pelo hospedeiro definitivo, por exemplo após a dessecação do ambiente aquático.

As larvas crescem no interior destes animais por alguns meses, e chegando a maturidade, induzem alterações comportamentais nos seus hospedeiros, levando-os a procurar ambientes aquáticos, onde morrem afogados. Os adultos emergem, geralmente da região anal dos seus hospedeiros. Adultos têm vida livre mas não se alimentam, sustentando-se com nutrientes acumulados na fase larval durante vários meses.



Nematomorfo fotografado em um riacho, foto cedida por Luís Adriano Funez.



Nematomorfo fotografado em um acúmulo de água em uma depressão rochosa, na Cachoeira Ponte de Pedra, em Águas da Prata, SP. Foto de Walther Ishikawa.




Nematomorfo emergindo de um Milípede hospedeiro, fotografado em
Hillabahatchee Creek, Heard County, Georgia. Foto cedida por Alan Cressler.




Verme Nematomorfo encontrado em Tianguá CE. Vídeo e foto cortesia de João Rafael.




Spirostomum

 

            Este organismo é bastante curioso, não é corriqueiramente referido como “verme”, mas certamente pode ser confundido com um pequenino verme à primeira vista. Trata-se do Spirostomum, um protozoário, ou seja, apesar de poder medir até 4 mm, é um organismo unicelular!

Pertence ao grupo dos ciliados, o mesmo dos protozoários sésseis como os Vorticella, mas de outra classe, Heterotrichea. Estes demais protozoários sésseis estão descritos em um artigo específico, juntamente com uma discussão sobre sua taxonomia  aqui .

           Cosmopolitas, podem ser encontradas em água doce ou salgada. Possuem o corpo alongado e flexível, e são altamente contráteis. Juntamente com os Vorticella, detém o recorde de ação mecânica mais rápida dentre os seres vivos. Quando perturbado, o Spirostomum pode se contrair à metade de seu comprimento em 1/200 segundos. Possuem reprodução por divisão binária, geralmente assexuada, mas pode haver conjugação, ou seja, troca de material genético entre dois indivíduos após a formação de uma ponte citoplasmática. Alimentam-se de bactérias e outros microrganismos natantes. Em baixas temperaturas se tornam dormentes, com explosões populacionais nos meses quentes.

            Vistos sob magnificação, possuem o corpo cilíndrico com extremidades truncadas, parecendo um pequeno cigarro. A olho nu, uma ótima descrição os compara com “sujeira de borracha de apagar”, geralmente não-pigmentados (coloração cinza claro), eventualmente em tons amarelados ou castanhos. Possuem um grande macronúcleo, e o corpo coberto de finos cílios, e movem-se na água em movimentos rotatórios. Podem nadar tanto para frente quanto para trás, mudando de direção rapidamente, o que permite distingui-los facilmente de vermes microscópicos. O nome da espécie mais comum, Spirostomum ambiguum vem daí. Veja um  vídeo  na página de Gerald Visser, que também nos cedeu o material fotográfico abaixo.





Grande grupo de Spirostomum ambiguum em uma lagoa de Almelo, Países Baixos, após o degelo. Fotos gentilmente cedidas por Gerard Visser


 

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Existe um tópico fixo no fórum   Era de Aquários   de autoria de Vladimir Simões abordando esta questão dos vermes. Até onde sei, foi o primeiro local em língua portuguesa a sistematizar este assunto. Este texto foi, além de uma referência importante, certamente uma das inspirações para este artigo.

Outras duas excelentes fontes de consulta são o   EarthLife Web  , uma ambiciosa iniciativa do biólogo Gordon Ramel em sistematizar as informações sobre as formas de vida do planeta, e o  Skeptical Aquarist ,  um site pessoal de um aquarista identificado como Wetman, com um impressionante repositório das mais variadas informações relacionadas ao aquarismo.



Agradecimentos especiais a Marne Campos, Luís Adriano Funez, Mayara Vitorino, Cláudio Moreira, Thiago Oliveira, Leandro Crespo, Cindy Lopislazuli, João Rafael, Pedro Miguel dos Santos, Alexandre Souza Martins, Natalia Cristina Venancio, Miguel Macedo Luz Vieira, Maria Clara Lameira, Flávio Mendes, Fábio F. Murakami, Elias Amorim, Felipe BrandãoDr. Pedro Luiz Silva Pinto (Núcleo de Enteroparasitas - Instituto Adolfo Lutz), Alan Cressler (EUA), Nicole Simons (Austrália), Mark Baer (Austrália), S. Evelyn Vincent (EUA, veja seu álbum Flickr  aqui ), John C. Walsh ( Micrographia , EUA), John Gooderham ( The Waterbug Net , Austrália), Gerad Visser ( Microcosmos , Países Baixos), Jaap Cost Budde (Holanda), RamonC (Espanha,  Zootecnia Domestica ), Dra. Julie Alexander (Universidade do Estado do Oregon, EUA) e aos colaboradores do iNaturalist Chris Mallory  (EUA) e Chungler (EUA) pela cessão de fotos e vídeo para o artigo. Agradecemos também ao biólogo alemão Frau-Doktor, que mantém um interessante website de identificação de plantas e animais, a página de identificação de plantas tem uma versão em português, que pode ser acessada aqui:  Plant & Animal Identification .


As fotografias de Walther Ishikawa, de Zootecnia Domestica e dos colaboradores do iNaturalist Chris Mallory e Chungler estão licenciadas sob uma Licença Creative Commons. As demais fotos têm seu "copyright" pertencendo aos respectivos autores.

 
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