Coridalídeo (Corydalus affinis) fêmea adulta fotografada em Paraty, RJ. Foto de Walther Ishikawa.

Além dos Corydalus, a subfamília Corydalinae ("Dobsonfly" em inglês) inclui as belas Chloronia (gênero exclusivo neotropical, 4 a 5 espécies brasileiras), de menores dimensões, exibem uma típica e bela coloração amarela. As Chloronia também não mostram dimorfismo sexual nas mandíbulas. Suas larvas lembram bastante as larvas de Corydalus, mas são menores, mais avermelhadas, e as porções esclerotizadas da cabeça e tórax são escuras, muitas vezes enegrecidas, e sem desenhos. O tórax pode ter quatro manchas escuras, como nos adultos.

Também na família Corydalidae existem os "Fishfly" da subfamília Chauliodinae. Recentemente (2013) foi descrita uma única espécie no Brasil (na América do Sul, são encontradas também no Chile), gênero e espécie novas Puri aleca, na Serra da Mantiqueira, em MG. Larvas desta família já tinham sido encontradas no sudeste desde 2007, mas foi o primeiro encontro e descrição de um adulto. Adultos lembram bastante Corydalus, mas têm mandíbulas bem pequenas. Machos de outros gêneros possuem antenas plumosas, como mariposas, mas isto não se observou no Puri.

Coridalídeo Chloronia mirifica, fotografada na Reserva Biológica los Cedros, Equador. Há alguma controvérsia se esta espécie é encontrada no Brasil. Foto cortesia de Andreas Kay.

Coridalídeo Chloronia corripiens, a espécie brasileira mais comum, fotografada em Tinguá, RJ. Este gênero não apresenta o exuberante dimorfismo sexual dos Corydalus. Foto cortesia de Diogo Luíz.

Coridalídeo Chloronia hieroglyphica, fotografada em Piste de Belizon, Roura, Guiana Francesa. Esta espécie é encontrada também no norte do Brasil. Foto cortesia de Bernard Dupont.

Chloronia pennyi, fotografada em Alto Paraíso de Goiás, GO. Foto de Danilo Correa (iNaturalist, licença Creative Commons).

Chloronia plaumanni, fotografada em Caçador, SC. Foto de Ramon Sena.

Ilustração demonstrando as cinco espécies brasileiras de Chloronia. As espécies podem ser diferenciadas baseadas no padrão de manchas na cabeça e tórax, cor das antenas e distribuição geográfica. 

Larvas de Coridalídeos fotografados em Águas da Prata, SP. O primeiro junto à cachoeira Cascatinha (Chloronia sp.), e o segundo perto da cachoeira Ponte de Pedra. Na primeira foto pode ser visto também uma ninfa de Efêmera. Fotos de Walther Ishikawa.

Sialídeos, Alderfly

Também fazendo parte da ordem Megaloptera, a família Sialidae também tem larvas aquáticas que lembram os Corydalidae, mas com menores dimensões. Outras diferenças são a presença de sete pares de brânquias filamentosas abdominais laterais, e um filamento longo no ápice do abdômen. Preferem locais de remanso ou com pouca correnteza. Os adultos são bem menores do que os Coridalídeos, têm coloração enegrecida e asas fechadas numa posição mais vertical. No Brasil ocorrem quatro espécies do gênero Ilyobius (previamente eram classificadas como Protosialis).

Larva de Sialis lutaria, foto de André Karwath (Wikimedia Commons).

Ilyobius flammeus fotografado no Recanto das Emas, Brasília, DF. Foto cortesia de Gulherme A. Fischer.

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As fotografias de Walther Ishikawa, André Karwath, e dos colaboradores do iNaturalist Cole Gaerber, Danilo Correa, Sidnei Dantas, Flávio Magalhães, Adriano Silvério, Guilherme A. Fischer, Rodrigo Frazão Alves, Oscar Enciso, Whaldener Endo, Jorge Fusaro, Antoine Guiguet, Ryan St. Laurent, Livya Junqueira, estão licenciadas sob uma  Licença Creative Commons . As demais fotos têm seu "copyright" pertencendo aos respectivos autores.