INÍCIO ARTIGOS ESPÉCIES GALERIA SOBRE EQUIPE PARCEIROS CONTATO
 
 
    Espécies
 
Vermes 2 - Sanguessugas2  
Artigo publicado em 18/09/2020, última edição em 14/01/2024  


Sanguessuga (Placobdella?) com uma belíssima padronagem, fotografada no North Folk Holston River, North Carolina, EUA. Foto gentilmente cedida por Daniel Schilling.


Para voltar à primeira página do artigo, clique  aqui  .

Sanguessugas (parte 2)




As espécies hematófagas brasileiras que se alimentam do sangue de peixes e outros vertebrados pertencem quase todas ao gênero Haementeria (9 espécies, juntamente com Helobdella compõem a família Glossiphoniidae no Brasil). Há alguns registros de gêneros próximos, como Placobdella, mas tende-se atualmente a considerá-las sinônimas de Haementeria. Além da espécie gigante mencionada no início do artigo, existem várias espécies menores (até cerca de 20 mm), com registros frequentes de hematofagia em banhistas quando mergulham em lagoas e charcos. São hematófagas obrigatórias, e possuem bactérias simbiontes em glândulas conectadas ao esôfago, que produzem enzimas que auxiliam na obtenção de alguns nutrientes a partir do sangue ingerido.

Estas são bem mais raras como visitantes indesejados de aquários, porém a sua identificação não é fácil. Costumam ter o corpo mais rugoso e pigmentado, e não tão largo como os Helobdella, e ventosa posterior destacada, mas nem sempre a diferenciação é fácil. Lembrando que poucas espécies de Helobdella parecem ser hematófagas, já tendo sido identificadas aderidas às brânquias de Geophagus.

Outro grupo importante de sanguessugas hematófagas brasileiras são as Oxyptychus (único gênero de Macrobdellidae no Brasil, 3 espécies), grandes e robustas, alimentam-se de sangue de anfíbios e mamíferos. São cinza-esverdeados, com típicas faixas longitudinais coloridas, e são mais aparentadas com as sanguessugas européias de uso medicinal. São hematófagas não exclusivas, alimentando-se também de ovos de anuros e invertebrados.

Na dúvida, é mais seguro a retirada de qualquer sanguessuga que apareça em aquários. Além da predação em si, é importante lembrar que estes animais também são vetores de doenças e outros parasitas de peixes, como tripanossomos e o vírus SVC.







Glossifonídeo Haementeria sp., um gênero hematófago, com registros de hematofagia em banhistas de rios e lagos. Fotografado em Extremoz, RN. Note a ventosa posterior destacada. Imagem gentilmente cedida por Francierlem Fonseca.




Glossifonídeo Haementeria sp., durante hematofagia na perna do autor da foto. Fotografado em Salobrinho, Ilhéus, BA. Foto de Omar Rojas-Padilla (iNaturalist, Licença Creative Commons).





Haementeria ghiliani
, fotografada em Cayenne, Guiana Francesa. Fotos disponibilizadas por Anonyme973 para Wikimedia Commons 
(Licença Creative Commons).







Provável sanguessuga Haementeria brasilensis (ou Placobdella) sobre tartaruga Mesoclemmys gibba, fotografada em Itamaraty, AM. Fotos de Whaldener Endo.




Provável sanguessuga Haementeria 
paraguayensis em cavidade bucal de jacaré, fotografada em Poconé, MT. Foto cortesia de Jan Ebr.






Macrobdelídeo Oxyptychus striatus predando ovos de anuros Rhinella, fotografados em Santa Rosa del Conlara, Argentina. Esta espécie também é encontrada no Brasil. Fotos gentilmente cedidas por Maria Clara Masetti e Julián Faivovich.

Oxyptychus brasiliensis fotografados em Porciúncula, RJ. Foto cortesia de Thiago Lyra.





Um grupo hematófago que pode ser confundido com as Barbronia é a Piscicolidae. Embora não haja registro oficial no Brasil, são encontradas algumas Myzobdella, como na foto abaixa, provavelmente introduzidas com peixes de pesca. Geralmente os piscicolídeos mostram o corpo divido em segmento anterior e posterior (isto é mais fácil de ser visto quando estão contraídos), e o disco de sucção anterior é destacado em relação ao restante do corpo. 




Provável Myzobdella platensis (Piscicolidae) aderidas a uma Traíra (Hoplias malabaricus), fotografada em Doutor Pedrinho, SC. Foto de Douglas Meyer (iNaturalist, Licença Creative Commons).


A família Praobdellidae (Arrhynchobdellida) é representada na América do Sul pela grande Tyranobdella rex, de 7 cm, hematófaga de membranas mucosas de vertebrados, encontrada algumas vezes em cavidades nasais de seres humanos. Ocorre na Amazônia peruana, sem registros no Brasil. Há um registro interessante de caranguejos Pseudothelphusidae na Guiana Francesa com uma grande sanguessuga aderida, fotografada por colegas do GWF (link ao final da página). Há uma publicação de um caso similar no Japão, com uma sanguessuga desta família.

Também há registros da espécie Limnobdella mexicana no Brasil, em Cuiabá (MT), como espécie exótica.








Limnobdella mexicana, exótica, um grande exemplar documentado em Alto Paraíso de Goiás, GO. Fotos e vídeos gentilmente cedidos por Rodolph Delfino Sartin.








Sanguessuga em caranguejo Pseudothelphusidae, fotografada na Guiana Francesa. Fotos gentilmente cedidas por Gregory Quartarollo (Guyane Wild Fish Association).




Ozobranchidae é uma família de sanguessugas Rhynchobdellida que parasitam exclusivamente tartarugas. É um grupo quase que exclusivo marinho, mas uma espécie é encontrada na Amazônia brasileira, parasitando tartarugas de água doce Podocnemys, a espécie monoespecífica Unoculubranchiobdella expansa. São bem pequenas, medindo até 3,5 mm, e possuem típicas brânquias externas digitiformes laterais.



Ozobranquídeo Unoculubranchiobdella expansa, coletada em tartaruga-da-amazônia Podocnemis expansa, no Rio Javaés, TO. Fotos gentilmente cedidas por Aluísio Vasconcelos de Carvalho.






Como última curiosidade, as Sanguessugas não são exclusivas de água doce. Existem espécies terrestres, semi-aquáticas e marinhas, estas últimas podendo ter belas cores e padronagens. Alguns exemplos podem ser vistos abaixo. 
As espécies terrestres lembram bastante minhocas, dos quais se alimentam. A distinção pode ser feita pela presença de ventosas, e modo de caminhar. No Brasil, todas são da família Cylicobdellidae, gênero Cylicobdella (4 espécies).





Sanguessugas 
marinhas Richardsonobdella lineatae, de belas cores, aderidas sobre um Blênio Petroscirtes breviceps, foto gentilmente cedida por Anna e Ned DeLoach.





Sanguessuga marinha, aderida sobre a região branquial de um grande tubarão, fotografada em Mount Mokarran, nas Bahamas. Foto gentilmente cedida por Kevin Bryant.







Sanguessuga terrestre
 Cylicobdella, medindo cerca de 12 cm, fotografada em Cotia, SP. São predadores de minhocas, mostrando bastante semelhança morfológica com estas. Fotos de Rodrigo Paiva Lazaro.









Sanguessuga terrestre Cylicobdella
, fotografada em Arroio dos Ratos, RS. Note a grande ventosa posterior. Fotos de Evandro Benke.


Sanguessuga terrestre Cylicobdella, surgiu em um banheiro residencial em Itaperuna, RJ. O vídeo mostra bem o padrão de locomoção destes vermes, bastante útil na identificação. Vídeo cortesia de Larissa Ribeiro.



Sanguessuga Cylicobdella coccineum com sua típica cor vermelho-sangue. Muitos indivíduos desta espécie têm esta faixa dorsal negra. Fotografado na Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus, AM (foto de liaraazv) e em Cotia, SP (foto de Phillip Engelking).





Bibliografia:

  • Wade S, Corbin T, McDowell LM. (2004). Critter Catalogue. A guide to the aquatic invertebrates of South Australian inland waters. Waterwatch South Australia.
  • Shain DH, Guevara MIA, Coral AL, Crampton WGR, Albert JS. A Survey of Freshwater Annelids in the Peruvian Amazon, South America. Acta Hydrobiologica Sínica. Vol.31, Suppl. Dec., 2007; 47-51.
  • Chemes SB, Takemoto RM. Diversity of parasites from Middle Paraná System freshwater fishes, Argentina. International Journal of Biodiversity and Conservation, v. 3, p. 249-266, 2011.
  • Azevedo RK, Abdallah VD, Luque JL. Ecologia da comunidade de metazoários parasitos do acará Geophagus brasiliensis (Perciformes: Cichlidae) do Rio Guandu, Estado do Rio de Janeiro, Brasil..Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 28, p. 403-411, 2006.
  • Azevedo RK, Abdallah VD, Luque JL. Acanthocephala, Annelida, Arthropoda, Myxozoa, Nematoda and Platyhelminthes parasites of fishes from the Guandu river, Rio de Janeiro, Brazil. Check List, 6, 659-667, 2010.
  • Luque JL, Poulin R. Metazoan parasite species richness in Neotropical fishes: hotspots and the geography of biodiversity. Parasitology. 2007 Jun;134 (Pt 6): 865-78.
  • Christoffersen ML. Clitellate evolution and leech diversity: Glossiphoniidae excl. Helobdella (Annelida: Hirudinea: Rhynchobdellida) from South America. Gaia Scientia 2007, 1(2): 131-140.
  • César II, Martín SM, Gullo BS, Liberto R. Biodiversity and ecology of Hirudinea (Annelida) from the Natural Reserve of Isla Martín García, Río de la Plata, Argentina. Braz. J. Biol., 69(4): 1107-1113, 2009.
  • http://www.earthlife.net/
  • http://www.skepticalaquarist.com/
  • http://www.fao.org/docrep/008/v9551e/V9551E18.htm#ch17
  • Negrete LH, Gullo BS, Martín SM. First record of Helobdella hyalina (Hirudinea; Glossiphoniidae) in the mantle cavity of Planorbidae from lentic environments in a Buenos Aires province, Argentina. Braz. J. Biol. 2007 May; 67(2): 377-378.
  • De-Carli BP, Rotundo MM, Paschoal LRP, Andrade DP, Cavallari DC, Oceguera-Figueroa A, Alonso DD. 2014. First record of the association between the leech Helobdella triserialis (Hirudinea, Glossiphoniidae) and two species of Pomacea (Gastropoda, Ampullariidae) in Brazil. Pan-American Journal of Aquatic Sciences, 9(2): 136-140.
  • Pavluk T, Pavluk E, Rasines R. First record of the Asian leech Barbronia weberi (Blanchard, 1897) (Hirudinea: Arhynchobdellida: Erpobdelliformes: Salifidae) in the Iberian Peninsula. Aquatic Invasions (2011) Volume 6, Supplement 1: S61–S64.
  • Damborenea C, Brusa F, Negrete L. Biol Manage Invasive Apple Snails. 2017. Symbionts and diseases associated with invasive apple snails; pp. 73–97.
  • Utevsky S, Mazepa G. 2005. A record of the South American leech Helobdella triserialis (Hirudinea: Glossiphoniidae) from an aquarium in Kharkiv, Ukraine. Lauterbornia 52, 177-180.
  • Latini AO, Resende DC, Pombo VB, Coradin L. (Org.). Espécies exóticas invasoras de águas continentais no Brasil. Brasília: MMA, 2016. 791p. (Série Biodiversidade, 39)
  • Marchese MR, Alves RG, Oceguera-Figueroa A, Glasby CJ, Gil J, Martin D, Tim T, Gelder SR, Damborenea C. Chapter 12 - Phylum Annelida, in: Thorp and Covich's Freshwater Invertebrates (Fourth Edition). Editor(s): D. Christopher Rogers, Cristina Damborenea, James Thorp. Academic Press, 2020. P. 431-486.
  • Iwama RE, Arruda EP. Leeches of the genus Helobdella (Clitellata: Hirudinida) from São Paulo, Brazil with descriptions of two new species using micro-computed tomography and a new record of Barbronia weberi (Blanchard 1897). Zootaxa. 2016 Jul 28;4144(3):411-29.
  • Govedich FR, Moser WE. Chapter 23 - Clitellata: Hirudinida and Acanthobdellida, Editor(s): James H. Thorp, D. Christopher Rogers, Thorp and Covich's Freshwater Invertebrates (Fourth Edition), Academic Press, 2015, p. 565-588.
  • Iwama RE. Sanguessugas parasitas da ordem Rhyncobdellida (Clitellata: Hirudinida) do território brasileiro. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas, área de Zoologia) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2017.
  • Christoffersen ML. (2009) A catalogue of Helobdella (Annelida, Clitellata, Hirudinea, Glossiphoniidae), with a summary of leech diversity,from South America. Neotropical Biology and Conservation, 4 (2), 89–98.
  • Iwama RE, Arruda EP. Leeches of the genus Helobdella (Clitellata: Hirudinida) from São Paulo, Brazil with descriptions of two new species using micro-computed tomography and a new record of Barbronia weberi (Blanchard 1897). Zootaxa. 2016 Jul 28;4144(3):411-29.
  • Oceguera-Figueroa A, Pacheco-Chaves B. Registros de sanguessugas da Costa Rica e chave para a identificação de espécies com redescrição de Cylicobdella costaricae. Rev. Mex. Biodiv. Dezembro de 2012; 83 (4): 946-957.
  • Ringuelet R. 1985. Annulata. Hirudinea. In: Castellanos, Z. ed. Fauna de agua dulce de la República Argentina 27(1):1-321.
  • Masetti MC, Pereyra MO, Faivovich J. (2015): Rhinella arenarum (Argentine toad) egg predation by leeches. Herpetological Review 46(4): 614-615.
  • Soler G, Cortelezzi A, Berkunsky I, Kacoliris FP, Gullo B. Primer registro de depredación de huevos de anuros por sanguijuelas en Argentina. Cuadernos de Herpetología, 28 (2014), pp. 39-41.
  • Oceguera-Figueroa A, Barrio AK, Aldea-Guevara MI, Siddall ME. 2012. Evaluation of the evolution of jaw morphology in New World hirudiniform leeches, with a description of a new blood-feeding species of Oxyptychus (Annelida : Hirudiniformes) from the Peruvian Amazon. Invertebrate Systematics, 26(1), 17-24.
  • Oceguera-Figueroa A. A new leech species of Semiscolex (Arhynchobdellida: Semiscolecidae) from Lake Catemaco, Veracruz, Mexico. Rev. Mex. Biodiv. 2006 Dic; 77(2): 199-203.
  • César II, Ocón C, Paggi AC, Rodrigues Capítulo A, Spaccesi F, Tangorra M, Tassara MP. (2019). Diversidad de invertebrados bentónicos del Río de la Plata. Biología Acuática, (19), 27-63.
  • Ringuelet RA. 1944. Revisión de los hirudíneos argentinos de los géneros Helobdella, Batracobdella, Cylicobdella y Semiscolex. Revista del Museo de La Plata (Nueva Serie) 4, Zoología: 5–94.
  • Oka A (1931) Etude morphologique d’une nouvelle espèce de Semiscolex (Hirudinea). Proc Imp Acad 7: 323–326.
  • Iwama RE, Nogueira JMDM, Gonçalves AZ. (2017). Helobdella buzz n. sp. (Clitellata: Hirudinida), a bromeliad leech from the Brazilian Atlantic Forest. Zootaxa, 4272(4), 591-595.
  • Santana DO, Pereira JCV, Romão B, Ferreira EL, Lima SFB. Haementeria sp. (Clitellata: Hirudinea) parasitizing Phrynops geoffroanus (Testudines: Chelidae) in limnetic ecosystems of northeastern Brazil. Herpetology Notes, v. 13, p. 1103-1106, 2020.
  • Carvalho AV, Malvasio A. Transmissão de Sauroplasma sp. (Piroplasmorida: Haemohormidiidae) pela sanguessuga Unoculubranchiobdella expansa (Hirudinea: Ozobranchidae) em Podocnemis expansa (Tartaruga da Amazônia). Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais, v.9, n.2, p.41-53, 2018.
  • Nakano T, Tomikawa K, Sakono T, Yoshikawa N. Praobdellidae (Hirudinida: Arhynchobdellida) is not specific only to the mucous-membrane after all: Discovery of a praobdellid leech feeding on the Japanese freshwater crab Geothelphusa dehaani. Parasitology International. 2017 Jun;66(3):210-213.
  • Phillips AJ, Arauco-Brown R, Oceguera-Figueroa A, Gomez GP, Beltrán M, Lai Y-T, Siddall ME. (2010) Tyrannobdella rex N. Gen. N. Sp. and the Evolutionary Origins of Mucosal Leech Infestations. PLoS ONE 5(4): e10057.
  • Christoffersen ML. A catalogue of the Piscicolidae, Ozobranchidae, and Arhynchobdellida (Annelida, Clitellata, Hirudinea) from South America. Neotrop Biol Conserv 2008;3(1):39-48.
  • Siddall ME, Borda E. 2004. Leech collections from Chile including two new species of Helobdella (Annelida: Hirudinida). American Museum Novitates. 3457: 1-18




Agradecimentos a Raquel Toledo, Daniel Schilling (EUA), Alan Couch (Australia), Bernd Kaufmann (Alemanha,  Aquamax ), Kevin Bryant (veja seu ábum  Flickr ), Anna & Ned DeLoach (EUA,  The BlennyWatcher ), Leonardo Merçon ( Instituto Últimos Refúgios ), Gregory Quartarollo ( Guyane Wild Fish Association ), Robson Alexandre, Cláudio Moreira, Rodrigo Paiva Lazaro, Max Wagner, Mil Marques, Francierlem Fonseca, Evandro Benke, Felipe Araújo, Larissa Ribeiro, Rodolph Delfino Sartin, Diego Costa, aos colaboradores do iNaturalist Phillip Engelking, Omar Rojas-Padilla (México), Douglas Meyer, Caio da Silveira Nunes, Whaldener Endo, Jan Ebr, Thiago Lyra, Thomaz Ricardo Favreto Sinani, liaraazv, Fernanda G. L. MoreiraLelis Coronel (Argentina), Enzo Edgardo Ferreyra (Argentina), aos zoólogos argentinos Dra. Maria Clara Masetti e Dr. Julián Faivovich e ao zoólogo Aluísio Vasconcelos de Carvalho pela cessão das fotos e vídeos para o artigo.




As fotografias de Walther Ishikawa, dos colaboradores do iNaturalist Phillip Engelking, Douglas Meyer, Omar Rojas-Padilla, Caio da Silveira Nunes, Leonardo MerçonWhaldener Endo, Jan Ebr, Thiago Lyra, Thomaz Ricardo Favreto Sinaniliaraazv, do Smithsonian National Museum of Natural History e aquelas cedidas por Anonyme973 para Wikimedia Commons estão licenciadas sob uma  Licença Creative Commons . As demais fotos têm seu "copyright" pertencendo aos respectivos autores.

 
« Voltar  
 

Planeta Invertebrados Brasil - © 2024 Todos os direitos reservados

Desenvolvimento de sites: GV8 SITES & SISTEMAS